domingo, 15 de junho de 2008

Nada Era D'Ele

Disse um poeta um dia, fazendo referência ao Mestre amado:
O berço que Ele usou na estrebaria, por acaso era d'Ele?

- Era emprestado!

E o mando jumentinho, em que, em Jerusalém, chegou montado e palmas recebeu pelo caminho, por acaso era d'Ele?


- Era emprestado!

E o pão - o suave pão que foi por seu amor multiplicado, alimentando toda a multidão, - por acaso era d'Ele?

- Era emprestado!

E os peixes que comeu junto ao lago e ficou alimentado, esse prato era seu?

- Era emprestado!

E o famoso barquinho? Aquele barco onde ficou sentado, mostrando à multidão qual o caminho, por acaso era d'Ele?

- Era emprestado!

E o berço tumular, que, depois do Calvário, foi usado e de onde havia de ressuscitar, o túmulo era d'Ele?

- Era emprestado!

Enfim, NADA era d'Ele!
Mas a coroa que ele usou na crua e a cruz que carregou e onde morreu, essas eram, de facto, de Jesus!

Isso, disse um poeta, certo dia, numa hora de busca da verdade; mas não aceito essa filosofia que contraria a própria realidade...
O berço, o jumentinho e o suave pão, os peixes, o barquinho, o quarto e a sepultura, era d'Ele a partir da criação,
Ele os criou - assim diz a Escritura...

Mas a cruz que Ele usou - a rude cruz, a cruz negra e mesquinha onde meus crimes todos expiou, essa não era Sua,
Essa cruz era minha!

Gióia Júnior (1931 - 1996)

1 comentário:

Unknown disse...

O blog está muito bonito que ele possa ser lido pelos que creem e muito mais pelos que embora se apelidem de cristãos e que creem em Deus, não conhecem o Deus verdadeiro
que nos ama, mas também que usa a sua vara, antes conhecem um Deus feito á imagem e semelhança do homem o qual tudo é permitido.

Que Deus te abençõe e te guarde
Um beijo do papá